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quarta-feira, 21 de setembro de 2016
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Umbanda e Candomblé: temos semelhanças, mas não somos iguais!
Por:
Rodrigo Queiroz
Para entendermos as diferenças e semelhanças dessas
duas vertentes religiosas, vamos fazer um breve comentário sobre o contexto
histórico do Candomblé.
Na África, antes e durante o processo de escravidão,
existia (hoje em pequenas proporções) o Culto aos Orixás. No continente ele se
desenvolvia como um culto familiar e tinha relação com as regiões. Era como se
cada lugar pertencesse a um Orixá.
Essa tradição foi trazida para o Brasil pelos
africanos e aqui tomou pra si outro formato que culminou no que nós conhecemos
hoje como Candomblé. É por esse motivo que o Candomblé se classifica como uma
religião afro-brasileira, nasce em solo brasileiro mas possui matriz africana.
A Ekedi, professora e doutora Patrícia Globo explica
que o Candomblé é fruto de uma condição histórica específica, conhecida como
escravidão e se consolidou no Brasil, assim como a Santéria em Cuba e o Voodoo
no Haiti.
Nesta explicação simplificada de como a religião se
estabeleceu no País, já começamos a entender sobre suas diferenciações, tais
como sua base de fundamentação. Veja abaixo algumas DIFERENÇAS entre Candomblé
e Umbanda:
– Candomblé é um culto afro-brasileiro. Umbanda é
uma religião genuinamente brasileira (agrega influências dos cultos africanos,
porém incorpora outras crenças também).
– Mesmo sendo duas religiões que mantém o culto aos
Orixás, cada uma trata de uma forma diferente esse culto.
– Umbanda reconhece nas entidades de trabalho, ou
seja, espíritos de pessoas que desencarnaram, mas que voltam à Terra por meio
da incorporação do médium, a prática da caridade.
– No Candomblé o atendimento das pessoas –
normalmente – é feito através da consulta nos búzios; já na Umbanda, o passe
(benção por imposição de mãos) e a conversa com os médiuns incorporados na Gira
é a maneira mais comum de se relacionar com a espiritualidade.
– Na Umbanda existe uma dinâmica por meio da conexão
com os espíritos humanos desencarnados – que como dito anteriormente quando
incorporados aplicam os passes – em que eles trabalham também em prol da quebra
de demandas, desobsessão, corte de magia negativa dentre outros feitos. Já no
Candomblé (mais ortodoxo) espírito humano (Egun) não pode se manifestar e a
atividade acontece no Ori (cabeça da pessoa).
– O transe espiritual com seu Orixá pessoal é um
tipo de manifestação que acontece de dentro para fora e, sendo assim, de uma
maneira geral os candomblecistas não praticam a incorporação, ou seja, a
mediunidade não é um precedente.
Cada uma dessas religiões possui suas
fundamentações, ritos e estrutura religiosa específica. Poderíamos citar muitas
outras diferenças, mas seria conversa pra mais de mês…
Ver também: Estudo, Pesquisa e Vida Religiosa. Saiba
mais sobre a Prof e Ekedi Patricia Globo
As semelhanças mais evidentes (lembrando que tudo
depende da vertente em que se segue) entre essas duas confissões de fé está no
culto aos Orixás e o uso de atabaques na liturgia. Entretanto, mesmo existindo
essas duas particularidades, a Umbanda vai interagir de uma forma diferente do
culto no Candomblé.
Enfim, como dito tanto Umbanda quanto o Candomblé
são religiões que agregam muito da cultura e da pluralidade do povo brasileiro
em seus fundamentos, posto isso, ressaltamos que vale a pena conhecer e se
aprofundar mais sobre essas manifestações que contam parte da nossa história.
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Gestos ritualísticos na Umbanda
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Em todos os movimentos filo-religiosos, sem distinção, a utilização de gestos ou posições ritualísticas é uma prática. Dos mais simples aos mais complexos, eles fazem parte dos ritos, que sejam de caráter litúrgico até os de simples pedidos pessoais.
Apesar de muitos não compreenderem exatamente o que significa o termo dogma, a de se considerar que a Umbanda, através do Movimento Umbandista, é dogmática em vários aspectos, visando, sob a sua ótica, o máximo aproveitamento dos esforços realizados em seus ritos, quer sejam de ordem individual, quer sejam de ordem coletiva.
Compreende-se que para cada ação em específico, há um gesto ritualístico em específico, visto que na movimentação, irradiação ou absorção de energias, os gestos proporcionam o direcionamento e os pontos de recepção das energias sutis, de acordo com cada propósito, visando a sua eficiência e eficácia.
As posições, que a princípio podem parecer desnecessárias, na realidade proporcionam os seus aspectos físicos e astrais quer sejam o de disciplina em si, bem como predispõe o psiquismo a uma sintonia com as vibrações afins ao propósito daquele momento.
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Com votos de profunda paz nos seus pensamentos, irradiante alegria nos seus sentimentos e harmonia nas suas ações, com prosperidade, força e minha benção. THASHAMARA Fonte: http://www.paiantonio.com.br/umbanda_magia_S_gestos_ritualisticos.htm |
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